quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Wilson Moreira faz show em Curitiba - Paraná-Online - Paranaense como você

Uma das minhas grandes frustações.
Samba com um compositor maior, num feriado em Curitiba, num teatro grande (800 pessoas) e um fracasso de publico retumbante - alem do prejuizo, fiquei envergonhado diante do mestre Wilson Morera.
Wilson Moreira faz show em Curitiba - Paraná-Online - Paranaense como você:

'via Blog this'

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Curitiba, Teatro Paiol - Samba e Choro.



Tenho vontade de escrever um projeto sobre a vinda de artistas de renome nacional que Curitiba recebeu desde os anos 30. Vou faze-lo em 2012 e parte desta pesquisa será através do Tabloide Digital (http://www.millarch.org) e inicio deixando alguns registros por aqui.
  
09/09/1976 - Paulinho da Viola
http://www.millarch.org/artigo/paulinho-da-viola-no-

30/03 a 03/04/1977 - Clementina de Jesus 
http://www.millarch.org/artigo/clementina-no-paiol

02, 03 e 04/05/1986 - Homenagem a Wilson Batista - cantores Joyce e Roberto Silva - participações especiais de João de Aquino e Maurício Carrilho, direção de Túlio Feliciano.
http://www.millarch.org/artigo/wilson-ultimo-dos-malandros-no-paiol 


01 e 02/03/1973  - Show "Se voce jurar" - Ismael Silva e Carmen Costa - com narração, direção e produção de Ricardo Cravo Albin.
http://www.millarch.org/artigo/teatro-6
http://www.millarch.org/artigo/palco-som-imagem-2

21 e 22/09/1974 - Altamiro Carrilho e grupo + Paulo Tapajos

http://www.millarch.org/artigo/do-chorinho-ao-samba



Tempos de Samba com tamborim, surdo ...







Decada de setenta, Grupo Nosso Samba - tinha um grande destaque e tinha Carlinhos no cavaco, que já postei algo anteriormente:
- apresentaçao TV Cultura: 
http://www.youtube.com/watch?v=q_9dGWg_-p4

- mais um video que mostra o nivel dos componentes:
http://www.youtube.com/watch?v=QpEHgVk_ivY.
Trabalharam muito:
http://www.dicionariompb.com.br/conjunto-nosso-samba/dados-artisticos 


- e com artistas e sambas que permanecem no imaginário de todos:
http://www.youtube.com/watch?v=82n6dZ74F3c


- acompanhando Elza Soares e entrando nos sambas-enredos:   
http://www.youtube.com/watch?v=1byEg3E0IhA



segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

sábado, 3 de dezembro de 2011

Velha Guarda da Mangueira e convidados



Estou postando como registro este audio -ainda em dúvida se gostei ou não - acho que vale pelas lembranças de diversos compositores pouco divulgados. Formato e convidados questionáveis para uma Velha Guarda na minha opinião.
http://www.fm94.rj.gov.br/audio/audio_030820101108_7_em_Ponto_27.07.2010.mp3

Sergio Cabral - nome importante do nosso Samba


Entrevista de um dos nomes mais importantes da história do Samba. 
Em 2010, depois de algumas dificuldades consegui trocar alguns emails para convida-lo a participar de um projeto do Zé da Velha - questionado sobre o cache escreveu: "Pode me incluir - bota ai o valor que quiser, se eu fosse pedir um cache voce não conseguiria pagar". Simples, atencioso e simpatico. 
veja na integra: 
http://www.almanaquebrasil.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=9487:sergio-cabral&catid=12948:imprensa&Itemid=80


- trecho: 
E também passou a produzir discos e shows?
Eu já tinha escrito shows com o pessoal do Opinião, participado do Café Teatro Casa Grande. Mas, em 1972, estava morando em São Paulo, trabalhando na editora Abril. Um dia, numa vinda ao Rio, encontrei o cantor Ciro Monteiro e fomos tomar um chope no Amarelinho. Lá pelas tantas, apareceu o Nássara. Logo depois, o Frazão. Passei uma tarde deslumbrante ao lado dos três. Pensei: “Em que lugar do mundo posso encontrar o Ciro, o Nássara e o Frazão?” Nenhum, e então voltei de vez para o Rio. Mesmo para ficar desempregado. Um dia, encontrei o Martinho da Vila, que nem sabia da minha situação. Ele propôs: “Você não quer produzir o meu próximo disco?” E eu: “Mas o que é ser produtor de disco?” “Ah, é isso que você faz, mas num estúdio…”


- ouça uma edição do seu programa na radio Roquete Pinto (RJ): http://www.fm94.rj.gov.br/view/programas.php?pagina=2 


fonte foto:1 -  http://antonioguerreiro1.blogspot.com/2009/03/sergio-cabral-o-pai-do-governador.html
2 - http://ricandrevasconcelos.blogspot.com/2011/07/sergio-cabral-o-pai-amanha-no-roda-viva.html
3 - http://esquizofia.wordpress.com/category/musica/historias-musicais/page/3/

Nei Lopes e o Dia Nacional do Samba

Do blog "Meu lote":
por Nei Lopes


O 2 DE DEZEMBRO E O MICRÓBIO DO SAMBA 

Micróbio é bactéria, protozoário, fungo patogênico. Então, é preciso ter cuidado. Pode tirar a graça, o sincopado, o miudinho, o bolebole das cadeiras. E ficar só aquele bumbo chato, batendo lá na frente. Dito isso, vamos ao que interessa: 

Qualquer discussão sobre samba tem que começar com a separação da forma tradicional (que é transmitida oralmente através dos tempos, sendo quando muito, objeto apenas de registros de pesquisadores) e essa produzida em escala industrial e difundida pelos meios de comunicação de massa. 

Até os primeiros anos da década de 1960 – quando a bossa-nova ainda era chamada pelos pesquisadores de “samba moderno”, e a sigla MPB ainda não tinha sido inventada -- o chamado “samba de morro” (hoje, “samba de raiz”) ainda configurava uma “cultura”, ou seja, comportava um conjunto de traços distintivos, herdados da tradição. O sambista tinha vestuário, fala, gestual, comportamento, hábitos etc. bem característicos. E o samba era expressão artística no sentido mais amplo, envolvendo criação e performance, inclusive coreográfica. 

Tudo isso foi se enfraquecendo na medida que os núcleos e redutos do samba se modificavam, com o distanciamento das escolas de suas comunidades, com o primado do espetáculo em detrimento do espírito associativo. E aí até a dança foi esquecida. 

O pessoal das velhas-guardas, num saudosismo melancólico, ainda tenta organizar almoços, passeios, visitas, como nos outros tempos. Mas, na sociedade atual, nada se faz senão visando o retorno financeiro. Então... 

Sobre a exclusão do samba do universo definido pela sigla MPB, achamos que é resultado de uma estratégia de mercado que infelizmente deu certo. Por quê um samba cantado por um artista alinhado ao pop internacional vira “MPB”? Por quê um samba feito por um compositor negro e pobre é recebido de maneira diferente daquela que é recebido o de um compositor pertencente a uma família patriarcal ou burguesa ? Por quê o repertório da bossa-nova (“Só danço samba”; “Samba do avião”; “Samba de uma nota só”, etc) não é efetivamente reconhecido como samba? 

Na minha visão, tudo isso é principalmente fruto do incômodo que o protagonismo negro ainda causa. E ocorre para que o samba, enquanto cultura, fique restrito à Bahia. E, no Rio, seja apenas uma música carnavalesca, de difusão restrita ao mês de fevereiro e à “avenida” Marquês de Sapucaí. Ou uma música de botequim. Ou, ainda, uma forma diluída, vazia, cada vez mais próxima do pior pop internacional. 

** 

Dito isto, ergamos um brinde (consciente) pelo “Dia Nacional do Samba”.