segunda-feira, 15 de março de 2010

História do Choro - "Música improvisada. Cair no Choro, dançar."

Estou iniciando a escrita de um projeto para entregar no final da semana - edital da Fundação Cultural de Curitiba - Mecanato 2009/2010 - atrasadissimo, mas somente agora deu tesão de montar. Estou relembrando e relendo algumas coisas sobre o choro para ficar mais facil o trabalho e aproveitando que já faz um tempo que não posto nada, vai ai um resumo da história do choro num trabalho do Hamilton de Holanda e um pouco de divulgação sobre o Clube do Choro de Brasilia - é bom para o povo que não quer perder tempo em pesquisar.
Fonte: http://www.secrel.com.br/elismar/artchoro/histchoro.htm  
www.clubedochoro.com.br
Foto: 15.10.2008, na cozinha do CImples Ócio, Hamiton de Hollanda (de costas), Zé da Velha e Ceará.

Segue um trecho:
Choro: A Forma que se transformou em Gênero
(veja texto completo nas fontes acima)

Raul Pederneiras, caricaturista, jornalista e autor de revistas teatrais, publicou em 1922, no Rio de Janeiro, sob a indicação de "Verbetes para um dicionário de gíria" a seguinte definição para a palavra choro: "Choro - Baile, musicata. Concerto de flauta, violão e cavaquinho. Música improvisada. Cair no choro, dançar." A definição é interessante por mostrar que ao iniciar-se a década de 20, considerava-se o choro como uma forma de tocar e não como um gênero musical como é considerado hoje.


Desde a metade do século XIX, o que se chamava de choro era realmente a música tocada em bailes tendo como formação do conjunto executante os instrumentos: flauta, responsável pela condução da melodia principal; cavaquinho, centrador de rítmo,e ; violão harmonizador. Estes conjuntos tocavam gêneros como o maxixe, a polca, a mazurca - gêneros europeus -, o lundu africano, dando um caráter de improviso a estes estilos